( Publicada origonalmente às 08h 08 do dia 21/01/2019) 

(Brasília-DF, 22/01/2019) Estamos caminhando para a última parte do mês de janeiro, consequentemente o primeiro mês do Governo Bolsonaro.

O Presidente Jair Bolsonaro vai ficar fora do Brasil e assume o seu VP, Hamilton Mourão. Passamos mais de dois anos sem Vice Presidente. Mourão já disse que não vai ser um VP decorativo. O interessante é que ele é general de quatro estrelas e o presidente é capitão. O primeiro é laureado e o segundo saiu do exército para não sair dele.

Mourão disse que com ele não tem marola. Não vai ser só de Mourão os próximo dias....

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COMENTÁRIO

Os próximos dias serão bem diferentes desses inicias do Governo Bolsonaro. O Presidente se voltará a uma agenda internacional intensa, quando retornar vai cuidar da saúde.

Teremos muitos dias com o vice presidente Hamilton Mouão no exercício do cargo de Presidente. Ele avisou que não vai criar marola, porém é sabido que os políticos tem conversado muito com ele.

O vice tem sido leal e no Caso Coaf disse que se tem que aguardar as investigações, que nada tem a ver com o Governo que começou em 1º de janeiro.

Os militares que ganham, a cada momento, a condição, depois de parecerem uma preocupação, de esteio para esse Governo, vão lidar com os dias mais conflitosos da repercussão envolvendo Fabrício Queiróz e Flávio Bolsonaro.

Daqui a 10 dias o Congresso Nacional volta a funcionar. A bancada do PSL está dividida e sem comando após as críticas face a viagem à China, enquanto a das Oposições, que estava dividida, ganhou fôlego para se unir.

As novas informações sobre movimentação financeira do ex-assessor Queiróz e do filho senador eleito dificilmente deixarão de virar combustível nos debates após o 1º de fevereiro. 

Teremos motivos de sobra para ver funcionar o esteio militarista, a lealdade de Mourão e o mundo real da vida parlamentar, que Bolsonaro não controla. Um novo momento.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)