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Nordestinas
  • 10/08/2018 10h45

    BA: Produção industrial cresceu 11,6% em junho; produção no estado foi menor que a média nordestina mas cresceu bem

    No confronto de junho de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 9,0%
    Foto: rádio Baiana FM

    Indústria baiana em destaque, mas ainda menor que a média nacional

    ( Publicada originalmente às 17h 45 do dia 09/08/2018) 

     

    (Brasilia-DF, 10/08/2018). Segundo dados da De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, a indústria baiana cresceu abaixo da média nacional e nordestina em junho de 2018, mas cresceu bem.

    A mesma Pesquisa Industrial Mensal da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em junho de 2018, apontou crescimento da produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 11,6% frente ao mês imediatamente anterior, após haver recuado 14,6% em maio de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 9,0%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,4%, em relação ao mesmo período anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 1,8% frente ao mesmo período anterior, resultado acima do observado em maio último, quando ocorreu variação de 0,2%.

    No confronto de junho de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 9,0%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (89,8%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de automóveis. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Metalurgia (44,6%), Celulose, papel e produtos de papel (5,6%), Bebidas (16,0%), Produtos alimentícios (2,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (122,3%) e Extrativa (0,7%). A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ligas de cobre, no caso do primeiro segmento; de pastas químicas de madeira e caixas de papelão ondulado ou corrugado, no segundo; de cerveja e chope, refrigerantes e águas minerais, no terceiro; de pasta de cacau, no quarto; de gravadores ou reprodutores de sinais de áudio e vídeo, no quinto; e de minérios de cobre em bruto ou beneficiados e pedras britadas, no último. Por outro lado, o segmento Produtos químicos (-15,5%) contribuiu com o recuo mais intenso, em grande parte, devido à redução na produção de princípios ativos de herbicidas, amoníaco, misturas de alquibenzenos e ureia. Outros segmentos que registraram queda foram: Couro, artigos para viagem e calçados (-13,0%), Minerais não metálicos (-11,2%), Derivados de petróleo (-0,9%) e Borracha e material plástico (-3,5%).

    No primeiro semestre de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,4%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (22,1%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Outros resultados positivos foram observados em Produtos alimentícios (5,1%), Metalurgia (6,2%), Bebidas (12,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (41,3%). Negativamente, destacou-se o segmento de Outros produtos químicos, com queda de 8,3%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de propeno não saturado e etileno não saturado e Derivados do petróleo (-3,7%), influenciado, principalmente, pela menor produção de óleos combustíveis e naftas para petroquímicas.

    No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 1,8%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 29,5%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (5,0%), Extrativas (6,9%), Bebidas (10,0%) e Borracha e material plástico (2,9%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-5,5%) e Produtos químicos (-2,9%).

     ( da redação com informações de assessoria.Edição: Genésio Araújo Jr)


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