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Nordestinas
  • 06/04/2017 08h56

    Até senador tucano já defende dar um tempo na Reforma da Previdência; Eduardo Amorim sugere reforma tributária

    Senador afirmou que a ânsia arrecadatória do governo somada com a falta de fiscalização é o grande impedimento do desenvolvimento econômico
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Eduardo Amorim é senador do PSDB do Sergipe

    ( Publicada originalmente às 19h 50 do dia 05/04/2017) 

     

    (Brasília-DF, 06/04/2017) Até senador do PSDB já defende “dar um tempo” na Reforma da Previdência.  Na tarde desta quinta, o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) se pronunciou sobre a Reforma da Previdência. Para ele, o melhor que pode ser feito sobre o assunto é "postergar essa reforma", cuja tramitação demanda um período muito maior do que está proposto. Amorim defende que para que possa se fazer a reforma previdenciária, é preciso antes fazer a reforma tributária.

    "Se queremos que o país cresça, até mesmo para ter condições de prover as próximas gerações dos benefícios, se queremos gerar empregos, o que precisamos fazer, urgentemente, é a reforma tributária".

    O tucano ainda trouxe os dados de que no Brasil paga-se mais de 90 tipos de tributos. Ele declarou que a ânsia arrecadatória em todos os níveis do governos é insaciável, e que, mesmo assim, a fiscalização é difícil e a sonegação imensa.

    "Todos esses tributos atingem as pessoas jurídicas e as pessoas físicas, as empresas e todos os cidadãos, sem exceção, alcançando o patamar de mais de 35% do PIB, a carga tributária brasileira sobre o PIB é a maior das Américas e a 14ª do mundo", explicou.

    O senador pontuou que a carga onerosa desses tributos é o que impede o desenvolvimento econômico e a criação de novas empresas, mesmo com o benefício do programa Simples.

    "Com tanto percentual da renda nacional destinado ao pagamento de tributos, o país não cresce. Isso intimida a vocação empreendedora do brasileiro, ele descrê de ter um comércio, de ter uma indústria, de prestar serviços", detalhou.

    RENEGOCIAÇÃO

    Eduardo defende que o Governo Federal renegocie o pagamento de dívidas, já que maioria dos municípios brasileiros estão em débito com a Previdência. A sugestão do senador é que a renegociação seja feita desde que os municípios aceitem que os repasses a serem feitos pela União sejam feitos com desconto na fonte, assim como acontece com os trabalhadores.

    O senador ainda afirmou que a reforma tributária tem sua essência no expansionismo e seus resultados, portanto deveria ser prioritária para o Governo, já que contribuirá fortemente para uma Previdência Social mais robusta.

    "A economia forte gera empregos, aumenta o número de pessoas e empresas em atividade, contribuindo para a Previdência, aumentando o seu caixa para fazer frente ao pagamento de seus vários benefícios", concluiu.

     ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr) 


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