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- Contato Brasil, 04 de maio de 2024 08:06:00
( Publicada originalmente às 19h 50 do dia 05/04/2017)
(Brasília-DF, 06/04/2017) Até senador do PSDB já defende “dar um tempo” na Reforma da Previdência. Na tarde desta quinta, o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) se pronunciou sobre a Reforma da Previdência. Para ele, o melhor que pode ser feito sobre o assunto é "postergar essa reforma", cuja tramitação demanda um período muito maior do que está proposto. Amorim defende que para que possa se fazer a reforma previdenciária, é preciso antes fazer a reforma tributária.
"Se queremos que o país cresça, até mesmo para ter condições de prover as próximas gerações dos benefícios, se queremos gerar empregos, o que precisamos fazer, urgentemente, é a reforma tributária".
O tucano ainda trouxe os dados de que no Brasil paga-se mais de 90 tipos de tributos. Ele declarou que a ânsia arrecadatória em todos os níveis do governos é insaciável, e que, mesmo assim, a fiscalização é difícil e a sonegação imensa.
"Todos esses tributos atingem as pessoas jurídicas e as pessoas físicas, as empresas e todos os cidadãos, sem exceção, alcançando o patamar de mais de 35% do PIB, a carga tributária brasileira sobre o PIB é a maior das Américas e a 14ª do mundo", explicou.
O senador pontuou que a carga onerosa desses tributos é o que impede o desenvolvimento econômico e a criação de novas empresas, mesmo com o benefício do programa Simples.
"Com tanto percentual da renda nacional destinado ao pagamento de tributos, o país não cresce. Isso intimida a vocação empreendedora do brasileiro, ele descrê de ter um comércio, de ter uma indústria, de prestar serviços", detalhou.
RENEGOCIAÇÃO
Eduardo defende que o Governo Federal renegocie o pagamento de dívidas, já que maioria dos municípios brasileiros estão em débito com a Previdência. A sugestão do senador é que a renegociação seja feita desde que os municípios aceitem que os repasses a serem feitos pela União sejam feitos com desconto na fonte, assim como acontece com os trabalhadores.
O senador ainda afirmou que a reforma tributária tem sua essência no expansionismo e seus resultados, portanto deveria ser prioritária para o Governo, já que contribuirá fortemente para uma Previdência Social mais robusta.
"A economia forte gera empregos, aumenta o número de pessoas e empresas em atividade, contribuindo para a Previdência, aumentando o seu caixa para fazer frente ao pagamento de seus vários benefícios", concluiu.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)