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Nordestinas
  • 24/10/2013 07h07

    Escolha de candidato da aliança DEM-PMDB-PSDB para governo da Bahia demora

    Deputado Antonio Imbassahy (PSDB) cita dois prováveis nomes, o de Geddel Vieira Lima e o de Paulo Souto, mas ressalva que definição está longe de acontecer

    ( Publicada originalmente às 17h 44 do dia 23/10/2013) 

     

    (Brasília-DF, 24/10/2013) A candidatura oposicionista da aliança DEM-PMDB-PSDB na Bahia, em 2014, ainda não está definida, afirma o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). De acordo com o tucano, que foi prefeito de Salvador entre os anos de 1997 a 2004, a definição do nome que irá representar a aliança nas próximas eleições no Estado está longe de acontecer.

    Apontado como o nome mais forte da aliança, o ex-deputado federal Geddel Vieira Lima, do PMDB, atual vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal, teria assim um páreo duro para ser escolhido como candidato pelos três partidos. O tucano aponta que o nome do ex-governador e ex-senador Paulo Souto, do DEM, que possui a "melhor aceitação" entre os pré-candidatos que são especulados como prováveis candidatos ao Palácio de Ondina, pode ser o nome da aliança que tentará vencer as eleições baianas do próximo ano.

    Em tom provocativo ao PT e ao governador Jaques Wagner que pertence à legenda, o deputado Imbassahy falou, também, que todos os quatro pré-candidatos do PT ao governo estadual "não passam dos 05%".

    Concorrem para ser o candidato do PT o senador Walter Pinheiro; o deputado federal licenciado e chefe da Casa Civil de Wagner, Rui Costa; o secretário de Planejamento do Estado e ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; e o ex-prefeito de Camaçari, Luís Caetano.

    "Esta aliança (DEM-PMDB-PSDB) foi formada para as eleições municipais (de 2012) e foi bem-sucedida. Tivemos vitórias eleitorais em municípios importantes como na capital e no segundo município da Bahia, Feira de Santana. A partir destas vitórias, nós estamos mantendo com muita solidez esta formação entre PSDB, Democratas, PMDB e outros partidos", disse Imbassahy.

    "Então a expectativa nossa é de muita confiança por dois motivos: pela qualidade dos nossos quadros, pelo programa que nós estamos montando e, sobretudo, pelo desgaste do governo do PT no Estado que realmente tem frustrado a maioria da população", emendou o tucano com exclusividade para a reportagem da Política Real.

    Cenário nacional

    Questionado se a composição da aliança DEM-PMDB-PSDB no âmbito local seria também repetida na disputa presidencial, com os três partidos oferecendo palanque único ao provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), Imbassahy afirmou que a aliança dos três partidos será a mesma em âmbito estadual ou nacional.

    O tucano descartou a possibilidade de palanques duplos da aliança estadual para oferecer apoio as outras prováveis candidaturas presidenciais como a do PSB, do governador pernambucano Eduardo Campos ou até da candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff que tem como vice, o presidente nacional licenciado do PMDB, Michel Temer.

    "Esta é uma aliança que tem uma definição muito clara. Nós somos oposição na Bahia e, também, faremos oposição ao PT à Presidência da República. Não há nenhuma dúvida com relação a isso. Mas é claro que a gente deixa as coisas amadurecerem mais para ver a definição também do candidato a presidente que dentro do PSDB caminha muito claro o desejo majoritário em torno do nome do senador Aécio Neves", complementou.

    (Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)
      


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