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Nordestinas
  • 09/11/2010 17h05

    Nordeste e Economia. BNB capta USD 300 milhões no exterior para aplicar na região

    A Política Real está atenta e teve acesso

    ( Brasília-DF, 09/11/2010) A Política Real está atenta.

     O Banco do Nordeste anuncia que promoveu emissão de um bond (nota de crédito) no mercado internacional visando à captação de recursos no valor de US$ 300 milhões. O processo de captação gerou um volume de pedidos firmes para compra do papel superior a USD 2 bilhões provenientes de investidores norte-americanos, europeus e asiáticos, demonstrando a confiança dos investidores internacionais no Banco.  
     
    "O volume de pedidos superou em várias vezes o valor colocado à disposição dos investidores internacionais. Isso mostra que o BNB é hoje uma instituição financeira ampla, que, além de conceder crédito, com recursos de fundos públicos voltados para o financiamento da Região, como o FNE, também atua, e passará a atuar cada vez mais, na captação de recursos no mercado nacional e internacional para aplicá-los em atividades produtivas regionais”, destacou o presidente do Banco, Roberto Smith.
     
    Para Smith, o grande desafio do BNB agora é ampliar as fontes de recursos disponíveis para o financiamento dos agentes produtivos da região Nordeste e o êxito obtido nessa captação externa prova que o Banco terá condições de corresponder à altura esse desafio.      
     
    A oferta marca o retorno do Banco do Nordeste às captações internacionais, uma vez que a última emissão de títulos no exterior feita pela Instituição ocorreu há 14 anos. Os recursos vão compor o funding do BNB para operações de capital de giro com micro, pequenas e médias empresas nordestinas. De acordo com Smith, esse público vem passando por um significativo processo de crescimento, profissionalização e tem demandado capital de giro a prazos compatíveis com seu fluxo de caixa operacional. 
    “Os ganhos de produtividade do Banco em seus diversos processos e a maior profissionalização da gestão de nossa empresa nos últimos anos permitiu que retornássemos ao mercado internacional com sucesso”, salienta o superintendente financeiro e de mercado de capitais do BNB, Fernando Passos.
     
    No processo de captação, segundo Fernando Passos, os principais aspectos levados em conta pelos investidores foram: os ratings (classificação de risco) atribuídos ao banco por agências internacionais; o crescimento dos depósitos a prazo do Banco nos últimos 18 meses; e o perfil profissional dos gestores do BNB. 
     
    O prazo dos bônus é de cinco anos e a taxa do cupom foi de 3,625 % ao ano, o que representa um prêmio de aproximadamente 2,6% ao ano sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Para o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Oswaldo Serrano, "o custo da captação é considerado baixo pelo mercado, haja vista o prêmio pago por emissores de países e empresas com ratings semelhantes ao BNB, que lançaram títulos no exterior nos últimos meses".
     
    De acordo com Serrano, foi realizado um roadshow para apresentação do Banco do Nordeste aos investidores internacionais que passou por Genebra, Zurique, Londres, Nova Iorque e Boston, em apenas dois dias.
     
    Ainda de acordo com Oswaldo Serrano, a Emissão, cujo rating atribuído foi Baa2 pela Moody’s e BBB- pela Standard&Poor’s, foi feita nos termos do “Regulation S Registred” e ”144A”, com data de vencimento em janeiro de 2015 e listada na Luxembourg Stock Exchange (Euro MTF). O Deustche Bank, o UBS Investment Bank e o HSBC foram os coordenadores da operação, tendo o Banco Espírito Santo e o Votorantim como co-managers.
     
    ( da redação com informações de assessoria)

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