( Publicada originalmente às 15h 56 do dia 16/07/2019) 

( reeditado) 

(Brasília-DF, 17/07/2019) A executiva nacional do PDT decidirá nessa quarta-feira, 17, se dará continuidade, ou não, ao processo de expulsão dos oito deputados da legenda que votaram a favor do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19 que reforma o sistema previdenciário nacional.

Nessa segunda-feira, 15, o principal nome do partido que concorreu à Presidência da República nas eleições de 2018, o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, afirmou que se não forem expulsos, é melhor que os parlamentares que não obedeceram a orientação partidária escolherem outro agrupamento.

A declaração de Ciro foi dirigida sobretudo a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) pois chegou a dizer que caso ela não saia a vida dela será um “inferno”. “O partido dela não é esse. Vai ser um inferno a vida dela. Porque cada um desses embates tem a ver com o tipo de visão de mundo que você tem”, declarou Ciro durante evento pedetista realizado em São Paulo (SP).

Ciro acusou, ainda, Tabata de mentir. “Até a antevéspera, para não dizer até a véspera, ela [Tabata] nos disse que votaria contra essa proposta [da reforma da previdência”, falou. Procurada pela reportagem da Política Real, a assessoria da parlamentar informou que a deputada não faria nenhum comentário.

Além de Tabata, os outros pedetistas que votaram favorável ao projeto encaminhado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram: Alex Santana (PDT-BA), Flávio Nogueira (PDT-PI), Gil Cultrim (PDT-MA), Jesus Sérgio (PDT-AC), Marlon Santos (PDT-RS), Sílvia Cristina (PDT-RO) e Subtenente Gonzaga (PDT-MG).

(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)