( Publicada originalmente às 21h 50 do dia 10/06/2019) 

(Brasília-DF, 11/06/2019) As revelações do site “The Intercept Brasil” de que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ainda como juiz da Lava Jato, teria realizado combinações antiéticas e até ilegais junto com o procurador da Força Tarefa da Lava Jato, em Curitiba(PR) durante julgamento e investigações, foram tratadas pelo ministro da Economica, Paulo Guedes, ele que participou da sessão plenária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nesta segunda-feira,10.

Ele entende que o caso não foi gratuito e veio para paralisar a reforma da Previdência e lembrou o caso que envolveu o ex-presidente Michel Temer.

“Gravaram o [ex-]presidente Michel Temer. Não vai ter reforma da Previdência. Pronto, acabou. Toda hora tem uma [divulgação]. Uma é o Michel Temer, outra é o filho do Bolsonaro, outra é não sei o que lá, hoje é o do Moro”, disse o ministro. “Não foi por falta de tentativa, toda hora tem uma [bomba]. Hoje é a do Moro, só os senhores podem examinar o mérito, mas não é coincidência que estoura esta bombinha toda hora, vendo se paralisa a marcha dos eventos”.

Na avaliação do ministro, várias vezes em que uma decisão importante para o país está prestes a ser tomada, o governo é surpreendido por uma avalanche de eventos que pretendem paralisar as reformas estruturais. “Aparece um buraco negro que ameaça nos engolir antes de terminar a palestra”, disse.

EXTRA- OFICIAL

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não tinha informado que iria participar da reunião mensal do Conselho Federal da OAB que se realizou nesta segunda-feura,10. Segundo sua assessoria, ele decidiu ir a OAB para convencer o mundo jurídico de se dar segurança para uma reforma tão importante, como a da Previdência, para o país.

Na palestra, Guedes repetiu a metáfora de que o Brasil é uma baleia ferida que está prestes a parar de mover-se , dita na semana passada em audiência na Câmara dos Deputados. Ele reiterou que reformar a Previdência equivale a tirar os “arpões” da baleia porque permitirá ao país reequilibrar as contas públicas e voltar a crescer de forma sustentável.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)