Clique aqui para imprimir
(Brasília-DF, 17/05/2019) Tivemos mais um esclarecimento presidencial nesta sexta-feira, 17. O porta-voz da Presidência da Repúhlica, general Otávio Rêgo Barros, leu nota no Palácio do Planalto em que o presidente Jair Bolsonaro informa que a mudança na forma de governar o Brasil não tem agradado a grupos que, no passado, se beneficiaram do ele chama de "relações pouco republicanas".
"Venho colocando todo meu esforço para governar o Brasil. Os desafios são inúmeros e a mudança na forma de governar não agrada aqueles grupos que, no passado, se beneficiaram das relações pouco republicanas. Quero contar com a sociedade para juntos revertermos essa situação e recolocarmos o país de volta ao trilho do futuro promissor. Que Deus nos ajude", disse Bolsonaro na declaração lida por Rêgo Barros a jornalistas.
O presidente da República ao tomar esse rumo dá uma resposta ao vazamento de uma mensagem do próprio presidente Bolsonaro enviada a grupos de Whats. Na mensagem, revelada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o presidente compartilha um texto assinado por um "autor desconhecido", em que o principal argumento é o de que o país é governado "exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público". Segundo este texto, o Brasil seria uma país "ingovernável" fora de "conchavos".
O Palácio do Planalto confirmou que o texto em questão foi realmente distribuído pelo presidente em grupos de WhatsApp. Ao distribuir a mensagem, o presidente classifica o texto como "no mínimo interessante" e ainda escreve: "Em Juiz de Fora (06/set/2018), tive um sentimento e avisei meus seguranças: 'essa é a última vez que me exporei junto ao povo. O Sistema vai me matar'. Com o texto abaixo cada um de vocês pode tirar suas próprias conclusões". Em seguida, ele teria pedido para que o material fosse compartilhado.
Já se sabe que o texto seria de Paulo Portinho, 46, que é Professor de finanças, escritor de livros na área e funcionário na CVM (Comissão de Valores Imobiliários). Ele confirmou que é autor do texto e disse a “Folha de São Paulo” que não em relação com o presidente Bolsonaro e que não sabe como ele teve acesso ao texto.
( da redação com Agência Brasil. Edição: Genésio Araújo Jr)