Clique aqui para imprimir
( Publicada originalmente às 10h 25 do dia 22/03/2019)
(Brasilia-DF, 25/03/2019) O Brasil parece que vive um dia histórico a cada dia. Não tem país que aguente ser palco de uma novela, não, de romance histórico fantástico todos os dias.
Mas quem foi que disse que o problema é só nosso. As democracias que vivem essa crise pós-moderna estão sendo espancadas todos os dias. Se não morrer vai sair bem melhor.
A prisão do ex-presidente Michel Temer cheia de explicações suspeitas que vão além do que se vê. Não é complô não. Pura verdade.
O problema é que entre essa e outras surgiu a conversa de que a reforma da Previdência está marcada para morrer.
Se o Mundo só vai ficar ficar com a aprovação de uma reforma, já se fala no fim do Mundo....
LEIA AQUI
COMENTÁRIO
O ex-presidente da República Michel Temer foi preso no dia 21 de março de 2019. Ao final da segunda década do terceiro milênio, dois ex-presidentes brasileiros estiveram presos numa demonstração da resistência da democracia na maior economia da América do Sul.
Isso é o que vai ficar para a História, esse seria um diário do nosso futuro, mas a política é mais que isso!
O ex-presidente Temer foi preso no dia do aniversário do Presidente Bolsonaro por um juiz, Marcelo Bretas, que é o sucessor do ex-todo poderoso da Lava Jato, o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro. Detalhe: tudo se deu no dia seguinte em que Moro foi exposto pelo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a um ridículo político.
Maia trouxe Moro para o jogo parlamentar, território que ele não domina e despreza. Deixou claro para Moro e seus milhões de apoiadores como funciona o poder real. Moro tem a seu favor o clamor nacional pelo enfrentamento da volência, da criminalidade e da corrupção.
Justo nesse dia em que a reforma da Previdência vivia dificuldades após a apresentação da refoma dos militares, lideranças do PSL, partido do presidente, mesmo comemorando a prisão de Temer, reclamavam da proposta, era adiada a indicação de relator, o tal do Mercado logo viu que a quebra da confiança iria atingir o futuro da reforma
Na guerra, a primeira vítima é a verdade, já dizia Ésquilo. Se estamos em guerra política, e a grande verdade nacional seria uma Nova Previdência, preparem-se!
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília
( da redação)