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( Publicada originalmente às 08h 56 do dia 17/10/2018)
(Brasília-DF, 18/10/2018) Faltando 11 dias para o segundo turno, vemos a centro-esquerda começando a ver seus limites, e a direita reconhecendo que tem os seus.
Cid Gomes talvez tenha dito o que muita gente na esquerda não-petista gostaria de ter dito, enquanto na direita, apesar da vontade “criadora” de fazer tudo diferente de agora em diante, se de fato chegar ao poder, se começa a ver que eles precisam da experiência para fazer a banda tocar.
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COMENTÁRIO
O dia começou fervendo com a declaração do senador eleito pelo Ceará, Cid Gomes, de que o Partido dos Trabalhadores não fazia mea culpa, não reconhecia seus erros e que tinha se apropriado do Estado. Pior, que iria perder a eleição.
Numa campanha cheia de declarações nas redes sociais, tanto de Jair Bolsonaro como de Fernando Haddad, era claro que o assunto seria atropelado por outros, mas se somaria ao fim do dia a toda a campanha. Cid, fazendo eco ao irmão Ciro Gomes, disse o que muita gente na esquerda não petista adoraria falar.
No final do dia, Eduardo Bolsonaro, o filho do ex-capitão candidato do PSL à Presidência - que se transformou no deputado mais votado do Brasil, disse que o PSL deveria comandar a Câmara, mas sugeriu um nome do Centrão, não vetou Rodrigo Maia e ainda disse que os novatos do seu partido, o PSL, não deveriam comandar a Câmara em face da inexperiência.
Se por um lado vimos a centro-esquerda já dizendo para onde aponta a biruta, na turma com cara e jeito de novo poder surge o prenúncio de que na hora da agonia antiguidade é posto.
A Política é a ciência do poder, é a única atividade humana que tem a vocação de encontrar soluções quando mal sabemos as equações.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação )