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  • Contato Brasil, 20 de abril de 2024 01:10:53
Magno Martins
  • 01/10/2019 13h21

    Lula quer liberdade plena

    Num regime que parece inspirado na Venezuela, o Governo passou a monitorar as redes sociais dos candidatos a reitores das universidades federais

    Lula quer ficar livre( foto:arquivo do colunista)

    (Recife-PE) O ex-presidente Lula bateu o pé e seus advogados comunicam que ele não se curvará à decisão da justiça para passar ao regime semiaberto. Pela progressão da pena, terá direito, a partir desta semana, a prisão domiciliar, deixando a cela especial da Polícia Federal, onde ficou preso por um ano e cinco meses, em Curitiba. Juridicamente, segundo o advogado, Lula não é obrigado a aceitar a progressão para o regime semiaberto, que considera barganha.

    Qual preso não gostaria de cumprir o resto da sua pena em casa? Só Lula, mas pelo seguinte motivo: o ex-presidente quer a liberdade plena, para mostrar, na prática, que foi vítima de uma tremenda injustiça, patrocinada pelos exageros penais exacerbados do juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça.

    Em liberdade, com a sentença anulada, como exige, Lula restabeleceria seus direitos políticos para tentar em 2022 um novo voo ao Planalto se apresentando com o discurso de injustiçado.

    Arapongagem imoral – Num regime que parece inspirado na Venezuela, o Governo passou a monitorar as redes sociais dos candidatos a reitores das universidades federais. Com a ajuda dos deputados da sua base, Bolsonaro recebe de cada Estado informações sobre os três candidatos mais votados nas universidades, o que, naturalmente, aumenta o risco de escolhas por critérios políticos.

    Bala e paz – A Veja desta semana mostra que, enquanto o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), adotou o regime da bala para o combate à violência, com a polícia envolvida numa bala perdida que matou uma garota de 9 anos, no Recife o prefeito Geraldo Júlio (PSB) usa o modelo de Medellín, através do Compaz, com resultados surpreendentes na queda de homicídios.

    Escanteada – A prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz, até tentou se aproximar do Governo de olho na reeleição, mas levou uma rasteira: o homem de confiança do PSB e do governador no município é o deputado Paulo Dutra. Se ela não abrir os olhos, Dutra, dependendo do julgamento do ex-prefeito Meira, pode montar um Governo paralelo.

    Furacão – Fernando Bezerra e Raul Henry, mãos de ferro do MDB, estão tirando o sono até de prefeitos do PSB. João Ferreira, o Joãozinho (PSB), de Limoeiro, pode perder o seu vice Marcelo Mota, também socialista, para o MDB, arrastado pela dupla que age feito furacão.

    Cadê a grana? – Inaugurada há mais de um ano, a UPA de Paudalho sobrevive praticamente com recursos do município, que gasta R$ 500 mil/mês. Só recentemente, a União mandou uma ajudinha merreca, mas o dinheiro do Estado lá é igual a cabelo de freira: ninguém ver.

    NO MDB – Até o final do mês, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (sem partido), ingressa no MDB e traz lideranças importantes da região do São Francisco. Filho do senador Fernando Bezerra, Miguel é oriundo dos quadros do PSB, legenda pela qual foi eleito em 2016.

    Perguntar não ofende: Depois de viralizar nas redes sociais em arquivo PDF, será que Rodrigo Janot vai vender algum livro?

     


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