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  • Contato Brasil, 25 de abril de 2024 03:47:47
Humberto Azevedo
  • 13/07/2018 18h39

    PRB desiste de aventura com o dono das lojas Riachuelo e deverá ir de Alckmin

    Flávio Rocha que sonhava em ser vice de Bolsonaro sai da política sem mesmo ter conseguido entrar

    Deste embate sairá o candidato que deverá enfrentar ou Ciro Gomes ou Fernando Haddad

    (Brasília-DF, 13/07/2017) Faltando um pouco mais de 30 dias para o início da campanha eleitoral, o jogo começa a clarear. O hoje pré-candidato do PSDB à Presidência da República – Geraldo Alckmin – ex-governador de São Paulo que é apontado patinando nas pesquisas eleitorais está decidido pela disputa ao Planalto.

    Fontes tucanas garantem que o “picolé de chuchu” está convencido de que ganhará a eleição. Responde àqueles que duvidam que está pronto e preparado para o embate. Ele tem certeza que estará no 2º turno deixando para trás o pré-candidato do PSL, Jair “Messias” Bolsonaro, que está à frente dele nas pesquisas, incluindo em SP, estado que governou por quatro mandatos.

    Alckmin está convicto que a disputa PT e PSDB permanecerá monopolizando a cena política brasileira. E para isso sonha em ser o candidato de todos contra o petismo que deverá lançar mesmo o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Já que Lula – encarcerado na Polícia Federal de Curitiba – se recusa em aceitar um acordo com o “mercado” – tal qual em 2002 – para disputar às eleições. Lula não aceita o acordo porque sabe que isso seria um suicídio completo. O momento atual no País não cabe conciliação. O momento é de porrada.

    E a decisão do PRB – Partido Republicano Brasileiro – ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) desta sexta-feira, 13, de colocar um fim na pré-candidatura do endinheirado Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, vai no sentido do tabuleiro que Alckmin está apostando. Em nota divulgada na tarde desta sexta, os dirigentes do PRB afirmam que “há um entendimento claro de que o País não pode flertar com os extremos”. É uma resposta nítida àqueles que sonhavam em ver uma aliança da IURD com Bolsonaro. Tal qual o ex-pré-candidato da legenda que sonhava em ser chamado para compor a chapa do capitão-deputado.

    O problema de Bolsonaro é que no 1º turno não disputará a eleição com o PT e, sim, com o PSDB. E Alckmin vai apostar todas as suas fichas neste 1º turno em SP. Se vencer no maior colégio eleitoral – o que não seria mais que uma obrigação – estará no 2º turno. Se perder “em casa”, Alckmin pode arrumar suas malas e ir mesmo é para Miami. Pois, uma derrota de Alckmin para Bolsonaro em SP seria mais vergonhosa que a derrota de Aécio Neves para a ex-presidente Dilma Rousseff em Minas Gerais em 2014.

     

    Busca pelo centro

    Leia abaixo a íntegra da nota do PRB comunicando que a pré-candidatura do empresário Flávio Rocha não existe mais. A nota foi assinada pelo presidente nacional da legenda, Marcos Pereira; pelo empresário Flávio Rocha; além da bancada do partido no Congresso Nacional. Nela, os membros do partido afirmam: “é fundamental que as forças de centro se unam num único projeto”.

     

    O PRB (Partido Republicano Brasileiro) vem a público informar a retirada da pré-candidatura do empresário Flávio Rocha a presidente da República. A decisão foi tomada em conjunto entre o presidente nacional do partido, ex-ministro Marcos Pereira, Rocha e a bancada republicana no Congresso. Há um entendimento claro de que o País não pode flertar com os extremos e, por isso, mais do que nunca durante todo o processo, é fundamental que as forças de centro se unam num único projeto. Ao deixar a pré-candidatura, o PRB e Flávio Rocha abrem espaço para o diálogo firme em busca de construir a proposta mais equilibrada para o Brasil. O país não pode errar. A partir de agora, os republicanos estarão integralmente debruçados em liderar esse processo e fazer valer a vontade da maioria dos brasileiros, que é o equilibro econômico, a retomada do crescimento e o reencontro com o emprego”.


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